c

c

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O eu e as interpretações

Quanto mais realidade e solidez a mente atribui ás coisas, aos objectos, aos fenómenos, ás situações ou a nós mesmos, quanto mais as isolamos e separamos, mais sofremos(o ego sofre), mais a nossa paz(a nossa natureza) é perturbada mesmo por coisas que a principio pareçam boas... 
A mente separa e diz;  isto é exactamente assim, é intrinsecamente mau ou bom, desejável ou indesejável, bonito ou feio etc mas isso é apenas uma interpretação da mente, é pessoal e condicionada pelo nosso passado, pelas nossas experiências.
 A mente não está separada do "eu", portanto quando dizemos; eu vejo isto, eu ouço aquilo, eu experêncio as coisas, o que aconteçe é que este "eu" é a raiz da separação e a raiz das interpretações subjectivas, tudo surge ao mesmo tempo, o "eu" junto com a interpretação daquilo que está a ser experiênciado no momento por qualquer sentido, visão, olfacto etc e tudo isso é uma ilusão, na realidade apenas existem formas, sons, cheiros, tudo apenas movimento e nós somos o espaço, o silêncio por detrás das formas...e tudo são formas, tudo são vibrações de energia com frequências diferentes, umas mais densas que são os objectos físícos, os corpos, os planetas, as estrelas, outras mais subtis como os sons, as sensações, os cheiros, as emoções, os pensamentos etc e a mente apenas interpreta estas vibrações, separa e isola criando também um experênciador, o ego, o eu, a raiz do sofrimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário